Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha... Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas... (Clarice Lispector)
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Fadas, borboletas e mães
"Por mais que de verdade pouco se veja, ainda existem fadas, borboletas e mães
Sem elas o caos estaria sem sua ordem natural
Sem elas a dor seria mais real, muitos não tem nenhuma delas..."
Davi Marcos
Sem elas o caos estaria sem sua ordem natural
Sem elas a dor seria mais real, muitos não tem nenhuma delas..."
Davi Marcos
cheio de vazio
Primeiro me observo em três espelhos distintos, ponho um
belo vestido e enrosco as pernas de forma a mostrar a sapatilha, me admiro
atentamente no espelho e por fim compreendo o sentimento que ele sente por
mim vejo beleza e sensualidade que em mim se encontra. Não me vejo assim
todos os dias nem a todo o momento isso só acontece quando todos esses espelhos
me rodeiam e no mesmo momento que me sinto vazia, fria e sem gosto. Declino-me
fatalmente ao que me e óbvio: “isso não vai ser bom...” e mesmo sabendo do fato
rotineiro persisto na minha procura inútil por “algo” sem saber o que seria
esse “algo”. Lamento profundamente em saber que esse “algo” eu já tive e agora
que não o tenho sinto-me verdadeiramente vazia e com todos os motivos para não sentir.